21/02/2011

A (deadly) love story

 Andreia era uma jovem de 16 anos, bonita e muito “requisitada” pelos rapazes. Por achar que não precisava dos estudos e dos pais para nada, cedo saiu de casa e começou a trabalhar para se tornar independente. Não se apaixonava por ninguém, queria era curtir e fugir de qualquer tipo de compromisso. Tinha uma noite de sábado pela frente e como tantas noites, a discoteca era uma paragem obrigatória. Era então a sua vida, trabalho e diversão. Certo dia conheceu um homem mais velho (na discoteca habitual), e esse senhor mudou por completo a sua vida. Era um homem bem parecido, duma classe social alta e uma conta bancária bastante recheada. Andreia, pela 1ª vez na vida, apaixonou-se. Não via mais ninguém à frente senão o tal homem. Todos os sábados Andreia vestia-se rigorosamente bem para se apresentar ao seu amado, ainda que muitas das vezes ele não aparecesse. Foram poucas as vezes que falaram, mas mesmo assim Andreia queria dar-se a conhecer, disse-lhe tudo sobre ela, mas dele pouco ou nada sabia. Poderia assim estar apaixonada por aquele medíocre homem que não lhe ligava nenhuma?
Encontraram-se na discoteca e ele convidou-a para irem até sua casa. Ela aceitou, afinal o que mais queria era estar com ele. Tudo aconteceu muito depressa, fizeram o percurso até sua casa, tiveram relações sexuais e adormeceram abraçados. Na manhã seguinte, Andreia leu um papel que o homem lhe deixara: “Adorei estar contigo, desculpa todo o meu discreto silêncio, eu não queria que isto acontecesse, estava a tentar conter-me. Não consegui. Mais tarde vais saber do que falo, não me procures mais por favor. Deixa-te ficar aqui o tempo que quiseres, não voltarei nos próximos tempos.” Andreia ficou pensativa a olhar para o bilhete. Afinal o que será que ele estava a esconder?
Vestiu-se e saiu, feliz da vida mas por outro lado incapaz de perceber o que se passara à sua volta.
Passados uns meses, Andreia atrasava-se constantemente para o seu trabalho. Sentia-se cansada e sem forças para se levantar da cama. Quando chegava a horas ao emprego, não conseguia fazer o seu papel com o devido valor. Andava cheia de tonturas e não era capaz de dar uma explicação plausível ao seu patrão. Foi despedida.
Fechou-se em casa sem saber o que fazer, o que seria duma jovem sem emprego, sem amigos, “sem pais” e doente? Sem ninguém que lhe desse uma mão caso necessitasse? Nada.
Os seus vizinhos estranharam a sua longa ausência e ligaram aos pais de Andreia para saberem de novidades. Estes de nada sabiam e ficaram preocupados. Pediram aos serviços competentes que arrombassem a porta de casa de sua filha pois algo de estranho se passava. Deram com o pior cenário possível, Andreia estava estendida no chão, morta. Consigo apenas uma fotografia dos pais e um bilhete “Desculpem por tudo que vos fiz passar. Não chorem por mim, se estou assim foi porque as minhas escolhas não foram as melhores. Mas vou estar no céu a proteger-vos, prometo. Amo-vos meus pais (L)”.
Os pais ficaram de rastos a olhar para o miserável cadáver de sua filha e perguntando-se: o que se terá passado Meu Deus?!

O corpo de Andreia seguiu para o hospital, a fim de ser autopsiado. Resultado: SIDA…

13 comentários:

Mariana disse...

aDOREEEEI *_* sem duvida concordo plenamente *.*

carolina disse...

amasing :o

Mariana disse...

sim *.* escreve mais vezes q eu gosto bastante +.+

Mariana disse...

e a mim -.- mas ja me importei mais c isso nem quero saber, a gente safasse de uma maneira ou de outra +.+

Mariana disse...

mesmooooo, estou viciada na musica do teu blog :|

Vanessa Gomes disse...

as melhores amigas superam tudo e todos, a amizade tem de ser mais forte que as confusões *
esta história é verídica ? ;s

Vanessa Gomes disse...

escreveste uma história que cativa mesmo a imaginação das pessoas, apesar de ser trágica, gostei muito *

Marisa Ventura disse...

obrigada pela força, e sim, é mesmo isto que quero

Mariana disse...

sim mas eu continuo a gostar mais dos textos +.+

Mariana disse...

dji nada querida *_*

carolina disse...

olhe menina, o meu inglês terminou no 11º ano, tal como o seu, normal que ande assim esquecido xb mas eu digo como quiser :N amasing amasing amasing amasing amasing amasing! :p

.ekin disse...

Volto a perguntar-te se já pensaste em escrever algo maior?(acho que se entende o que quero dizer... c: )


É uma história forte, lá isso é, mas infelizmente muitas vezes é quase verídica... E aí é que está o problema :X

Não se deve mesmo estragar a vida por ideias feitas em cima do joelho, a vida só se vive uma vez, e há que a aproveitar ;)

Mas oh Carol, isso de já ter acabado o ano passado não é desculpa filha, olha para a Marta... Cheia de títulos em inglês "muita estilosos" xD

Vá, boa continuação de histórinhas x)

εx-εκϊη
"O consultor de imagem" x)

JoanaPeixoto disse...

óh .ekin, ainda não pensei no caso, pelo menos pra já vou-me deixar ficar por estas "mini-histórias", mas Obrigado pela opiniãoo ;)

e obrigado pela ajuda que me dás aqui com o blog :D