26/12/2018

Continuação #dia23

Saímos para o hospital. A Lili perguntou se queria que fosse connosco. Eu disse lhe que ela ia apanhar grande seca. Mas ela foi na mesma. A Lara veio a correr que também ia connosco. Bem, ao menos íamos ter com quem conversar enquanto esperávamos.
Assim foi. Chegamos, as urgências estavam a top! Não haviam cadeiras livres. Logo se ouviu a chamar o nome da minha mãe, pra triagem. Fomos e explicamos tudo. Mediram lhe a febre e tinha 38. Deram lhe pulseira amarela, com espera normal de 60 minutos. Esperamos 2 horas. A minha mãe estava desesperada, cada vez com mais tosse. Não se ouvia ninguém a chamar a não ser pra triagem. Pediu me que fosse falar com o porteiro. Coitado daquele rapaz, prai com os seus 20 anos, sempre a arranjar os caracóis e a gravata. Ele explicou me que havia 9 pulseiras amarelas na sala e uma verde. Então, tínhamos que aguardar.
Ao fim de 3h e 30 min, fomos chamadas. Era um médico jovem mas muito, muito simpático. Logo nos disse que trabalhava no ipo, mas não na zona que a minha mãe frequentava normalmente. Fez várias perguntas e escutou a minha mãe. Anotou tudo, até que a minha mãe tomou um remédio efervescente que lhe deram na farmácia para 3x ao dia, quando na verdade era só uma!!! Escutou-a é disse que aparentemente os pulmões estavam limpos, mas que ia pedir um raio X para ter a confirmação disso.

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